Esse Transtorno de Personalidade Limítrofe (TPL) pode ser reconhecido como Transtorno de Personalidade Borderline (TPB).
Limítrofes tendem a ter pensamentos e/ou atitudes autodestrutivas, muitas vezes propositais, como forma de se autopunir e/ou manipular. Aos olhos de conhecidos e amigos, podem ser adoráveis, comportados, tímidos. Com pessoas de sua intimidade (ex.: familiares), eles são tidos frequentemente como agressivos, irritantes, rebeldes e, não raro, mal-humorados. É comum briga constante no ambiente familiar. O perfil geral do transtorno também inclui uma inconstância de humor (labilidade emocional marcada por inúmeras mudanças constantes do humor num só mesmo dia), das relações interpessoais, da conduta e da identidade, que pode levar a períodos de dissociação.
Causas:
Os sintomas aparecem durante a adolescência ou nos primeiros anos da fase adulta e persistem geralmente por toda a vida. Essa fase pode ser desafiadora para o paciente, seus familiares e seus terapeutas, mas na maioria das vezes a severidade do transtorno diminui com o tempo.
Aspectos Sociais / Ambientais:
As perturbações sofridas pelos portadores do TPL alcançam negativamente várias facetas psicossociais da vida, como as relações no trabalho, casa, e ambientes escolares. Tentativas de suicídio e suicídio consumado são possíveis resultados sem os devidos cuidados e terapia.
A maioria dos estudos indica uma infância traumática (há uma intensa relação entre o abuso infantil e separação dos pais quando criança) como precursora do TPL, ainda que alguns pesquisadores apontem uma predisposição genética, além de disfunções no metabolismo cerebral.